STJ analisa pedido de transferência de Robinho cumprimento imediato em regime fechado. Sem julgar inocência culpl ele.
📲 Para ficar por dentro das últimas notícias, siga o A10+ nas redes sociais: Instagram, Facebook e Twitter. O STJ (Superior Tribunal de Justiça) tomou uma decisão polêmica nesta quarta-feira (20), com 9 votos a 2, permitindo que o jogador Robinho cumpra no Brasil a pena por estupro coletivo ocorrido na Itália, onde ele recebeu uma condenação de nove anos de prisão.
O ex-jogador Robinho, que teve passagens por grandes clubes brasileiros e pela seleção nacional, segue envolvido em uma polêmica judicial que repercute em diversos países. Mesmo com toda a repercussão, o jogador afirma sua inocência e alega que está sendo vítima de uma grande injustiça.
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Robinho: Prisão e Transferência do ex-jogador
Os ministros do Superior Tribunal de Justiça decidiram de forma unânime analisar o pedido da Justiça italiana para a transferência de Robinho, sem se ater à inocência ou culpa do ex-jogador. A decisão também determinou o cumprimento imediato da pena em regime fechado. A Itália solicitou que a sentença final, proferida em janeiro de 2022, seja cumprida no Brasil, e não há mais possibilidade de recurso para o ex-jogador condenado pelo crime de estupro coletivo.
Decisão do STJ e Entrevista Exclusiva de Robinho
O Ministério Público Federal se manifestou favorável à homologação da condenação, alegando que todos os requisitos legais foram cumpridos. Em uma entrevista exclusiva concedida ao Domingo Espetacular, Robinho afirmou que se considera vítima de racismo por parte da Justiça italiana. O ex-atacante foi julgado em três instâncias na Itália e alega ter provas de sua inocência. Segundo ele, as mesmas pessoas que o condenaram são as que ignoram atos de racismo no país.
Defesa de Robinho e Pedido de Homologação
Robinho foi condenado por estupro coletivo contra uma mulher albanesa em uma boate de Milão, em 2013. Em março do ano passado, o ministro Francisco Falcão determinou que o ex-jogador entregasse seu passaporte ao STJ como medida cautelar. Antes de apresentar sua defesa contra o pedido de homologação, os advogados de Robinho solicitaram que o governo italiano fornecesse uma cópia integral do processo, porém o requerimento foi negado pela Corte Especial em agosto do ano passado.
Fonte: R7
Fonte: © A10 Mais
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