Defesa de ex-jogador teve pedido de aguardar julgamento em liberdade negado. Decisão do Supremo determinou ordem de prisão imediata após sentença italiana.
O ministro Luiz Fux, do STF, rejeitou o pedido de Habeas Corpus feito pela equipe de advogados de Robinho e ratificou a determinação do STJ que ordenou a detenção do ex-atleta pela condenação de estupro na Itália. O jogador foi detido na quinta-feira, 21, por volta das 19h00, em Santos/SP, logo após a Justiça Federal validar os papéis referentes à sentença italiana.
Robinho, agora ex-jogador, segue sob custódia enquanto aguarda novos desdobramentos judiciais. Sua prisão tem gerado intensa repercussão pela gravidade do crime pelo qual foi considerado culpado. A defesa do ex-jogador afirma que continuará buscando todas as medidas cabíveis para reverter a situação.
Robinho deve ser levado à Polícia Federal para exame de corpo de delito
O ex-jogador, conhecido por sua carreira brilhante nos gramados, agora está envolvido em uma situação complicada. Ele deve ser levado à PF para passar por exame de corpo de delito, procedimento padrão em casos como este, e depois seguirá para audiência de custódia.
Decisão do Supremo mantém ordem de prisão imediata contra Robinho
O jogador, que teve uma grande carreira no futebol, viu a negativa de seu pedido de liberdade pelo ministro Luiz Fux, do STF. A defesa de Robinho impetrou um Habeas Corpus alegando que a ordem de prisão deveria aguardar o trânsito em julgado da ação, porém, o ministro Fux rejeitou o pedido, mantendo a decisão do STJ de homologar a sentença italiana contra o ex-jogador.
A condenação de Robinho na Itália já havia transitado em julgado e o STJ permitiu a transferência da execução da pena para o Brasil. O argumento da defesa de que a ordem de prisão imediata violaria a decisão do Supremo não foi aceito, e a pena por estupro, na qual o ex-jogador foi condenado, deve ser cumprida no Brasil.
Robinho: STJ decide que ex-jogador deve cumprir pena no Brasil
A Corte da Cidadania, com nove votos a favor e dois contra, decidiu que a pena deve ser executada no país, respeitando os acordos internacionais firmados pelo Brasil. O ministro afirmou que não há ilegalidade na situação e que a execução da pena segue o ordenamento jurídico brasileiro.
Diante da decisão do Supremo e do trânsito em julgado da condenação, a ordem de prisão contra Robinho é imediata. O processo está em andamento e a transferência da execução da pena para o Brasil está em curso. Tudo dentro da legalidade e respeitando os direitos do ex-jogador.
Fonte: © Migalhas
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