MPSP ajuizou ação civil alegando comportamento do réu antítese da construção histórica dos direitos humanos, desligado do texto constitucional.
Segundo informações obtidas pelo @plenonews, o Ministério Público de São Paulo entrou com uma ação civil para exigir que o criador de conteúdo Bruno Aiub, mais conhecido como Monark, desembolse a quantia de R$ 4 milhões devido a uma declaração feita em fevereiro de 2022, na qual ele fez apologia à criação de um partido nazista no Brasil.
A polêmica envolvendo Monark tem causado repercussão nas redes sociais e na mídia em geral. O influenciador, também conhecido como Bruno Aiub, enfrenta agora as consequências legais de seu comentário controverso, trazendo à tona debates sobre a liberdade de expressão e as responsabilidades dos influenciadores digitais.
Monark: Pedido de ação civil contra influenciador
Na última quinta-feira (21), foi apresentado um pedido de ação civil pelo promotor Reynaldo Mapelli Júnior. Em sua petição, o promotor alega que todos os três pareceres apresentados ao Judiciário comprovaram, com sólida fundamentação técnica, o comportamento racista, antissemita e nazista de Monark, também conhecido como Bruno Aiub, e a necessidade de reprimenda.
O valor da condenação solicitado na ação deve ser destinado ao Fundo Estadual de Defesa dos Interesses Difusos. O pedido ressalta que a defesa da criação de um partido que vai de encontro à construção histórica recente dos direitos humanos é incompatível com o texto constitucional.
Monark: Comentários polêmicos no Flow Podcast
Durante um episódio do Flow Podcast, transmitido em 7 de fevereiro de 2022, Monark fez comentários controversos. Na presença dos deputados federais Kim Kataguiri (União Brasil-SP) e Tabata Amaral (PSB-SP), o influenciador afirmou que acha que o ‘nazista tinha que ter o partido nazista reconhecido’.
Monark enfatizou que, em sua opinião, a esquerda radical tem mais espaço do que a direita radical, defendendo que ambas deveriam ter seu espaço garantido. Ele afirmou: ‘Eu sou mais louco que todos vocês’. Suas declarações geraram repercussão e resultaram em seu desligamento do Estúdios Flow, do qual era sócio.
Monark: Consequências legais dos comentários
Após a repercussão negativa de suas falas, Monark tornou-se alvo do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O ministro ordenou o bloqueio dos perfis do youtuber e aplicou uma multa, acusando-o de divulgar notícias falsas sobre o STF e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Essa situação levanta questionamentos sobre os limites da liberdade de expressão e as responsabilidades de influenciadores como Monark – também conhecido como Bruno Aiub – ao fazer declarações públicas e polêmicas.
Fonte: © Direto News
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