Presidente da Petrobras garante que controle é exercido legitimamente pelo Conselho de Administração, evitando ingerência política do governo federal. Ações caem devido a reservas de dividendos.
A Petrobras é uma das maiores empresas de energia do Brasil, atuando na exploração, produção, refino, transporte e comercialização de petróleo e seus derivados. A companhia tem um papel fundamental no mercado nacional e internacional, sendo responsável por uma parte significativa da produção de petróleo e gás no país.
Além disso, a Petrobras é uma estatal brasileira, controlada pelo governo federal. A empresa foi criada com o objetivo de garantir a soberania nacional no setor de energia, atuando como um importante braço do governo na gestão dos recursos naturais do país. A atuação da Petrobras como uma estatal é essencial para o desenvolvimento econômico e a segurança energética do Brasil.
Petrobras: Presidente da estatal descarta intervenção política
Jean Paul Prates, presidente da Petrobras, fez questão de ressaltar nesta quarta-feira (13) que as especulações sobre intervenção política na estatal são infundadas. Em uma declaração veemente, Prates afirmou que tais falas visam criar dissidências e disseminar desinformação.
No seu perfil na rede X, Prates declarou: ‘A Petrobras é uma corporação de capital misto controlada pelo Estado Brasileiro, e esse controle é exercido legitimamente pela maioria do seu Conselho de Administração. Isso não pode ser interpretado como intervenção!’
O mercado reage diante do adiamento de dividendos da Petrobras
As recentes decisões da Petrobras, como o adiamento do pagamento de dividendos extraordinários, têm gerado um clima de nervosismo no mercado financeiro. Analistas apontam para uma possível ingerência política do governo federal na estatal, o que tem impactado diretamente no valor das ações da empresa.
O conselho de administração da Petrobras autorizou o encaminhamento à Assembleia Geral Ordinária para o pagamento de R$ 14,2 bilhões referentes ao quarto trimestre. Caso aprovado, a companhia desembolsará um total de R$ 72,4 bilhões em dividendos no exercício de 2023.
Prates reafirma decisão do conselho de administração da Petrobras
O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, defendeu a decisão de adiar o pagamento dos dividendos extraordinários, alegando que a reserva desses valores se faz necessária para garantir o pagamento aos acionistas em anos de maior investimento. Prates enfatizou que o mercado ficou nervoso diante dessa decisão, mas ressaltou que a mesma foi meramente um adiamento e reserva.
Em suas declarações, Prates ainda reforçou que é legítimo que o conselho de administração se posicione orientado pelo Presidente da República e seus ministros, garantindo que a decisão tomada segue os interesses da empresa.
Apesar da forte queda das ações nos últimos dias, a Petrobras se mantém firme em sua estratégia de reservar dividendos para futuros investimentos e pagamento de dívidas, visando o crescimento sustentável da companhia.
Fonte: © CNN Brasil
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