Jovem agredido por colegas em escola teve três paradas cardiorrespiratórias uma semana depois. Adolescentes se jogaram no interior da Escola.
Na última terça-feira (16), perdemos prematuramente o adolescente Carlos Teixeira Gomes Ferreira Nazara, de apenas 13 anos, após um trágico incidente de agressão envolvendo colegas de escola.
A morte precoce do adolescente provocou comoção na comunidade local, deixando familiares, amigos e colegas perplexos com tamanha violência. É essencial que a sociedade se una para combater a violência entre jovens e promover um ambiente seguro e acolhedor para cada rapaz e garoto em nossa sociedade.
Adolescente Envolvido em Briga no Interior da Escola Estadual
Uma perturbadora situação ocorreu no interior da Escola Estadual Júlio Pardo Couto, localizada em Praia Grande, no litoral paulista. O adolescente Carlos Teixeira se viu envolvido em uma briga que resultou em consequências trágicas para sua vida e sua família. O cenário se desenrolou no dia 9 de abril, quando Julisses Fleming, pai de Carlos, foi notificado por uma das gestoras do colégio sobre um incidente grave: seu filho havia caído da escada. No entanto, ao contrário da versão oficial, Carlos revelou que foi agredido por três colegas após ser abordado no banheiro da escola. Os outros adolescentes se jogaram sobre ele, causando-lhe sérios danos.
O jovem relata ter sentido fortes dores e ter até mesmo chorado em casa, evidenciando marcas visíveis de agressão em suas costas. Com queixas de dor, falta de ar e febre, Carlos foi encaminhado a um hospital municipal de Praia Grande, onde recebeu tratamento e teve alta. Contudo, seu quadro de saúde continuou exigindo cuidados, levando-o a receber atendimentos em diversas unidades de saúde da região nos dias subsequentes.
A situação se agravou quando o adolescente foi diagnosticado com luxação e estresse pós-traumático, decorrentes do assédio que vinha sofrendo na escola. Em busca de auxílio, a família buscou apoio em Santos, cidade próxima, mas infelizmente, uma semana após a agressão, Carlos sofreu três paradas cardiorrespiratórias e veio a falecer na Santa Casa de Misericórdia de Santos.
Investigações em Andamento e Respostas das Autoridades
Os desdobramentos desse triste episódio levaram o corpo de Carlos Teixeira ao Instituto Médico Legal (IML) para exames detalhados. O caso foi inicialmente tratado como morte suspeita pela polícia civil, que segue investigando os acontecimentos. Em meio a toda essa tragédia, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) expressou pesar pelo ocorrido e informou que a Diretoria de Ensino de São Vicente está conduzindo uma investigação preliminar interna sobre o caso.
As autoridades destacaram o compromisso em colaborar com as informações necessárias para esclarecer os fatos. Por sua vez, a Prefeitura de Praia Grande está revisando os procedimentos adotados durante o atendimento prestado no pronto-socorro da cidade, buscando entender e aprimorar as medidas tomadas.
A tragédia que se abateu sobre a vida do jovem adolescente Carlos Teixeira serve como alerta para a importância da prevenção e combate ao bullying e à violência nas escolas. É essencial que a comunidade escolar e as autoridades estejam atentas e atuantes na proteção e segurança dos jovens, garantindo um ambiente saudável e acolhedor para todos.
Fonte: © CNN Brasil
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