Advogada Bruna Hollanda denunciou estupro por integrante de bloco pré-carnavalesco. Vazamentos de documentos provam a postura machista.
Segundo informações do @portalg1, a advogada Bruna Hollanda, que recentemente relatou ter sido vítima de estupro por um colega de profissão após um evento pré-carnavalesco, decidiu renunciar ao seu posto como conselheira na Ordem dos Advogados do Brasil em Sergipe (OAB-SE). O caso trouxe à tona a importância de discutir a segurança das advogadas em eventos sociais e a necessidade de proteção para as mulheres em ambientes jurídicos.
A renúncia de Bruna Hollanda como conselheira da OAB-SE reacende o debate sobre a proteção das advogadas no exercício de sua profissão. É fundamental que medidas sejam tomadas para assegurar a integridade física e emocional dessas profissionais jurídicas em diversos contextos, garantindo um ambiente de trabalho seguro e respeitoso. A denúncia de Bruna Hollanda representa uma voz que clama por justiça e pelo fim da violência contra as mulheres no âmbito jurídico.
A advogada se pronuncia publicamente pela primeira vez
Na noite dessa segunda-feira (18), ela fez seu primeiro pronunciamento de forma pública, através de uma transmissão ao vivo em uma rede social. O motivo da renúncia, segundo a profissional jurídica, foi a falta de acolhimento pela OAB, que realizou uma coletiva à imprensa no final de fevereiro, quando o caso veio à tona. Além disso, a Ordem afastou o suspeito do cargo de conselheiro.
A postura desrespeitosa, machista e astuta enfrentada pela advogada
Em suas palavras, a advogada expressou sua decepção e indignação com a postura desrespeitosa, falaciosa, machista e perigosa vivenciada em todo o processo. Ela reforçou a importância do acolhimento institucional, ressaltando a necessidade desse suporte que não foi oferecido até o momento.
A defesa do advogado suspeito e os vazamentos de documentos
O g1 procurou a OAB-SE, que ainda não havia se manifestado até a última atualização desta reportagem. A defesa do advogado suspeito informou que ele prestou depoimento à polícia e apontou contradições no relato da vítima. Ainda, denunciou vazamentos de documentos, como o Boletim de Ocorrência, para a Corregedoria do Tribunal de Justiça e da Polícia Civil. O inquérito do Departamento de Atendimento a Grupos Vulneráveis está em fase final de conclusão, segundo a Secretaria de Segurança Pública.
O relato da vítima sobre o episódio e as consequências
A vítima e o suspeito se conheciam há cerca de sete anos e eram conselheiros da OAB-Sergipe. No boletim de ocorrência, ela descreveu a situação em que foi violentada pelo suspeito. Após o ocorrido, a vítima procurou ajuda médica e foi constatado que sofreu lesões graves, incluindo herpes. O caso foi registrado no DAGV e a OAB agiu, afastando o suspeito do conselho e acolhendo a vítima. Durante a coletiva, a Ordem destacou que, caso seja comprovado o estupro, o suspeito pode perder o direito de exercer a advocacia.
Fonte: © Direto News
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